Não escrevo nada para convencer ninguém. Escrevo para que saibam o que penso sobre o que outros pensam. Pensando sobre o que o outro pensa, repenso meu saber sobre mim, sobre o outro e sobre as coisas do mundo. Escrevo sobre o mundo, como ele a mim se mostra. E mostro esse mundo aos outros como quem pergunta: vês o mesmo que eu vejo? O que vês que não vejo? Mas de que outro(s) falo? Falo desse outro com quem falo. Falo com quem consegue ler. Mesmo que seja uma pura imagem. Falo com esse outro, estranho logos, que pensa por mim...
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