Lia sobre os mitos dos orixás. As relações tão estreitas com a natureza. Homens valentes e mulheres ciumentas agora deuses protetores. A religiosidade humana é algo que me espanta. Acho tão engraçado a idéia da oferenda, essa tapeação do Deus. Eu tenho uma pena tão grande de nós humanos. Nosso desamparo primordial, secundial, tercerial... desampara o universo. Eu tenho uma pena tão grande do universo, porque ele é lindo e aluado, como o homem. Quando eu falo universo quero dizer estrelas brilhantes contra um fundo negro azulado. As estrelas são lindas de longe e mortais de perto, como o homem. Queimam tudo que passa por perto. Eu tenho pena de mim, que não sei tapear ninguém. Atotô, meu pai!
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Oi Tereza,
ResponderExcluirque bonito o seu blog! Tô descobrindo um novo mundo agora. Que coisa interessante e corajosa, essa iniciativa de se desvendar, de questionar, de se posicionar, de poetizar...
Parabéns!